domingo, 31 de maio de 2009

Plano de Acção para Eficiência Energética economiza 119 milhares toneladas equivalentes petróleo


As medidas do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) e desenvolvidas em 2008, permitiram a Portugal alcançar "uma economia equivalente a 119 milhares de toneladas de petróleo", segundo a Agência para a Energia (ADENE).

Os dados da ADENE surgem depois de a associação ambientalista Quercus ter criticado a falta de aplicação do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que os ambientalistas consideraram fundamental para a redução das emissões de gases mas que "não sai do papel".

A Agência para a Energia afirma que o PNAEE é um programa que vai ser desenvolvido ao longo de oito anos, não estando previsto que todas as medidas produzam resultados desde o primeiro ano.

Fonte: LUSA (online)

terça-feira, 26 de maio de 2009


O Cine-clima, Mostra de Filmes sobre Alterações climáticas decorrerá no dia 28 de Maio no Auditório Lopes Graça, onde serão exibidas curtas-metragens que pretendem sensibilizar o público ao mesmo tempo que estimulam a agir.

O município de Almada acolhe, em simultâneo com a conferência “Roteiro Local para as Alterações Climáticas: Mobilizar, Planear e Agir”, uma invulgar mostra de filmes sobre a temática das Alterações climáticas.

O Cine-Clima vai decorrer no Auditório Lopes Graça no Fórum Municipal Romeu Correia, na noite de 28 de Maio e inclui um conjunto de pequenas produções cinematográficas – documentários, filmes de animação e spots publicitários. Do conjunto destaca-se “The Age of the Stupid”, um documentário de Franny Armstrong e que será uma estreia a nível mundial (excepto Reino Unido).

Pretende-se com esta acção sensibilizar a população para a temática das alterações climáticas informando sobre os aspectos chave e dando a conhecer projectos concretos em que o comum cidadão se pode envolver para a contribuir para a causa do combate às Alterações Climáticas.

Fonte: Naturlink

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Acções da Coreia do Norte são "ameaça à paz"


O presidente norte-americano, Barack Obama, disse esta segunda-feira que as ambições nucleares da Coreia do Norte representam uma «ameaça para a paz» e apela a «uma acção da comunidade internacional». A ONU deverá reunir-se de urgência, a pedido do Japão, depois do anúncio de que Pyongyang realizou um novo ensaio nuclear subterrâneo.

Numa declaração escrita Barack Obama, o primeiro chefe de Estado a reagir a este teste nuclear, adiantou que esta acção da Coreia do Norte não é «uma surpresa», mas constitui uma «grave inquietação para todos os países».

«As tentativas da Coreia do Norte para desenvolver armas nucleares, assim como o programa balístico, representam uma ameaça para a paz e segurança internacional», acrescentou.

O presidente norte-americano afirmou ainda que perante este cenário a comunidade internacional deve agir.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deverá reunir-se, às 16:00 (21:00 em Lisboa), anunciou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, citado pelas agências de notícias russas desde Beirute.

«O Japão propôs uma reunião do Conselho de Segurança hoje», disse Lavrov aos jornalistas, acrescentando que acredita que esta reunião terá lugar.

O ministro russo acrescentou que «as delegações que dispõem de sistemas nacionais de controlo sísmico recolherão informações que permitam compreender melhor o que se passou».

Em Nova Iorque, a missão japonesa junto da ONU confirmou também num comunicado a realização da reunião.

A Coreia do Norte anunciou, esta segunda-feira, ter efectuado «com sucesso» um novo ensaio nuclear, ignorando as pressões da comunidade internacional que tentam com que este país desista das ambições atómicas.

Fonte: TSF (online)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

PSD defende modelo «de tipo federal», BE quer Comissão Europeia eleita «por duas câmaras»


A candidatura do PSD às eleições europeias é a única que defende um modelo "de tipo federal" para a União Europeia, enquanto o BE propõe "a eleição de uma Comissão Europeia por duas câmaras".

A agência Lusa perguntou aos treze cabeças-de-lista ao Parlamento Europeu que modelo institucional consideram ideal para a União Europeia (UE) e se concordam "com a existência futura de um Governo europeu eleito directamente pelos cidadãos da União".

Os candidatos mostraram estar em desacordo sobre esta matéria, dividindo-se essencialmente entre os que apoiam o actual figurino da UE e os que dizem ser por "uma Europa de Estados soberanos".

Fonte: LUSA (online)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Portugal ficou 5% acima do limite de Quioto em 2008


Portugal emitiu em 2008 gases com efeito de estufa 5% acima do limite imposto pelo Protocolo de Quioto, afirmou hoje o secretário de Estado do Ambiente no final da segunda edição do Fórum para as Alterações Climáticas.

"Ficámos em 2008 apenas 5% acima de Quioto", disse à Lusa Humberto Rosa, adiantando que as previsões indicam que em 2012 Portugal deve ficar "provavelmente apenas" entre os três ou os 3,5% acima do limite daquele protocolo.

Esta previsão é feita com base num novo sistema informático que vai ser apresentado no Dia 5 de Junho, dia do Ambiente, e que permite monitorizar as medidas que estão a ser tomadas pelos vários sectores da economia para reduzir as emissões dos gases com efeito de estufa.

Esta nova ferramenta informática vai estar disponível no site www.cumprirquioto.pt, permitindo avaliar eventuais desvios às metas propostas pelo Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).

"Até agora só tínhamos um inventário de emissões, não tínhamos nada que permitisse uma previsão para o futuro", explicou Humberto Rosa.

Em 2012, quando Portugal se comprometeu a ter um crescimento das emissões de 27% face a 1990, a meta deverá "com toda a probabilidade" ser excedida em três ou 3,5%. Mas existem os mecanismos de flexibilidade, como o Fundo de Carbono, que permitem compensar essa margem. Vamos por isso cumprir Quioto, como temos afirmado desde o início", disse Humberto Rosa.


Fonte: Diário Económico

Sri Lanka: ONU estima que conflito tenha feito 100 mil mortos


A guerra de décadas entre o exército do Sri Lanka e os rebeldes tamiles no norte do país terá causado perto de 100 mil mortos, de acordo com as mais recentes estimativas da ONU hoje divulgadas.

"Estimamos que entre 80 000 a 100 000 pessoas perderam a vida durante os 27 anos do conflito", disse a porta-voz do Secretariado das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), Elisabeth Byrs, durante uma conferência de imprensa, em Genebra.

Os últimos dados da ONU apontavam para um número total de 70 mil mortos.

O governo do Sri Lanka proclamou segunda-feira a vitória militar sobre os guerrilheiros Tigres de Libertação da Pátria Tamil (LTTE), organização criada em 1972. O conflito armado começou no início da década de 1980.

As agências humanitárias da ONU reiteraram hoje os pedidos para "o acesso total e sem impedimentos" à zona de conflito "onde ainda se encontram pessoas para serem evacuadas", afirmou Byrs.

De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), "cerca de 80 mil pessoas abandonaram a antiga zona de conflito nos últimos três dias", o que significa que o número total de deslocados atingiu os 280 000 nos últimos meses.

"Os civis que deixaram a zona de conflito estão doentes, famintos e sofrem de desnutrição grave e desidratação", referiu o porta-voz do ACNUR, Ron Redmond.

A situação é ainda mais preocupante por causa das "restrições impostas pelas autoridades no acesso ao campo de refugiados, o que limita a capacidade do ACNUR para ajudar os deslocados", acrescentou.

"É urgente que a ajuda chegue aos acampamentos" dos deslocados, alertou o mesmo responsável.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou terça-feira estar "profundamente perturbado" face ao número de civis mortos durante o conflito no Sri Lanka, anunciando que irá deslocar-se sexta-feira ao país.

Ban Kin-moon admitiu na mesma altura a abertura de um inquérito sobre eventuais crimes de guerra.

Fonte: Diário Digital

terça-feira, 19 de maio de 2009

Petrobrás obtém empréstimo de 10 mil milhões de dólares e vai fornecer petróleo a Pequim



A petrolífera estatal brasileira Petrobras anunciou hoje um empréstimo de 10 mil milhões de dólares (7,3 mil milhões de euros) do Banco de Desenvolvimento da China para financiamento próprio e compra de bens e serviços neste país asiático.

Paralelamente, a empresa brasileira assinou um acordo com uma filial chinesa Sinopec, principal refinaria asiática, que prevê a entrega de petróleo bruto durante 10 anos.

Segundo um comunicado da Petrobras,, "no quadro do contrato assinado com o Banco de Desenvolvimento da China, foi acordado um aumento das exportações actuais de petróleo bruto do Brasil para a China".

Fonte: LUSA (online)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Metade da electricidade vem das renováveis

Quase metade (48% ) da electricidade consumida em Portugal está a ser produzida a partir de fontes renováveis , bem acima da meta de 39% definida por Bruxelas. Hoje, é o quinto país da União Europeia em termos de "energia verde".

As contas foram feitas por Sá da Costa, presidente da Associação das Energias Renováveis e responsável pelo Centro Ibérico de Energias Renováveis (ler caixa em baixo), com base nos dados até 13 de Maio da REN, que recebe na sua rede toda a electricidade produzida no país. "Estávamos na casa dos 48%" de energia com base em renováveis, seguindo a metodologia de cálculo europeia, que corrige anos mais secos do que o habitual, como este, disse.

A metade de electricidade consumida no país e que tem origem "verde" vem de três fontes: 30,5% dos rios, captada em grandes barragensou em mini-hídricas; 13,4% da eólica, a energia do vento; e 4% da biomassa e resíduos urbanos, agora com um peso mais baixo do que no passado.

Em muito menor escala, surge a energia fotovoltaica, produzida a partir do sol. Apesar da recente entrada em funcionamento de mais um grande parque de painéis solares no Alentejo, continua a ter um peso muito diminuto, de 0,2%, na produção de electricidade "verde", em Portugal.

Nos próximos meses, contudo, é de esperar que seja produzida menos energia a partir de fontes renováveis. Como chove menos no Verão, as barragens esvaziam-se e originam menos energia. E também há menos vento, explicou Sá da Costa, para quem a descida de produção esperada não é grave. "É completamente diferente baixar de um nível de 48%, como temos agora, do que de, por exemplo 30%", disse. A maioria dos países europeus tem uma produção renovável inferior à portuguesa, incluindo Espanha.

Apesar da descida sazonal de Verão, o responsável está convencido que Portugal conseguirá ir aumentando o peso das renováveis na electricidade consumida no país. Para isso, ajudarão as dez novas barragens grandes que a EDP se prepara para construir, mais as oito cuja capacidade será reforçada. "O grande significado nem é tanto a energia que vão produzir, mas o facto de serem um sítio onde se pode armazenar energia", por exemplo, eólica.

Quando um parque eólico produz electricidade a partir do vento, ou é consumida de imediato ou é simplesmente desperdiçada. Isso significa que tanto pode haver alturas em que se produz demasiada energia para o consumo do momento como, logo a seguir, pode haver procura mas os parques eólicos não terem vento para produzir. Como as barragens têm tecnologia para armazenar electricidade, ajudam a aumentar a fiabilidade do sistema energético.

Mas mesmo sem as novas barragens, Portugal é o quinto país europeu que mais electricidade "verde" produz, atrás de Suécia, Áustria, Finlândia e Letónia.

Neste momento, Portugal é auto-suficiente, em termos de electricidade. No total, o país já produz energia eléctrica suficiente para satisfazer a procura.


Fonte: Jornal de Notícias (online)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Petróleo no mar à espera da subida dos preços

Há toneladas de crude a navegar em superpetroleiros à espera que os preços nos mercados internacionais subam para serem vendidas. Esta operação, chamada "contango", é equivalente À produção de cinco dias da OPEP, denuncia uma seguradora.

As petrolíferas têm armazenados quase 150 milhões de barris de crude e derivados em superpetroleiros - o correspondente a cinco dias de produção da OPEP - com o objectivo de influenciar o preço, denunciou a EA Gibson Ship-brokers, seguradora de navios.

"Quando o petróleo para entrega imediata é mais barato do que o crude para entrega futura, é mais rentável comprá-lo e armazená-lo para depois o vender mais caro", explica a seguradora. Esta operação de pura especulação tem um nome: "contango".

"Na nossa opinião, existem cerca de 100 milhões de barris de petróleo e provavelmente entre 20 a 40 milhões de barris de produtos derivados", afirmou Steve Christy, responsável de research na EA Gibson Shipbrokers, citado pela Reuters.

O preço do navio não é um problema, porque que as tarifas dos fretes estão mais baixas, devido a uma oferta excessiva de barcos por causa da desaceleração económica mundial. O que faz com que as petrolíferas aluguem navios para armazenar o crude.

Segundo a seguradora, o aumento da utilização dos barcos ainda não está a afectar o mercado dos superpetroleiros (very large crude carriers, em inglês), mas esta prática deverá impulsionar o sector a curto prazo, já que o 'contango' dá um incentivo aos correctores para comprarem agora e venderem depois.
A norueguesa Frontline, por exemplo, alugou 30 dos seus 50 superpetroleiros a petrolíferas no início deste ano com este objectivo. Fazendo as contas ao que estas empresas vão receber e ao que terão de pagar de aluguer, o benefício final será de 19 milhões de euros por navio, noticia o jornal espanhol El Mundo.

Fonte: Diário de Notícias (Online)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cavaco pede a alunos turcos para não darem ouvidos a retórica europeia

O rio dá o nome a uma das universidades mais conceituadas da Turquia. A Universidade do Bósforo fica situada no lado europeu de Istambul e foi da Europa que Cavaco Silva foi falar aos alunos turcos. Pelo meio, fez um balanço dos quase 25 anos de adesão de Portugal à UE.

Aycan Semizer, 23 anos, foi uma das primeiras a entrar no auditório que já estava preparado para receber o Presidente da República Português. Trocou o dia de sol e o invejável jardim que abraça a Universidade do Bósforo por uma “aula” sobre integração europeia.

O assunto interessa-lhe à partida: é estudante de Ciência Política, entusiasta da adesão turca à União Europeia.Para Aycan, o maior travão à plena adesão por parte dos turcos é a economia, não a religião.

Cavaco Silva foi à Universidade do Bósforo contar como também Portugal teve dificuldades no processo de adesão. Deixou o exemplo português de “persistência” e “firmeza” e pediu aos turcos para não darem muita importância às vozes da oposição: “Em vésperas de eleições europeias há sempre muita retórica. Muita mesmo, por vezes. Vamos esperar por 7 de Junho”, afirmou o Presidente português. (Ver vídeo).

Cavaco Silva fez um longo discurso sobre o processo de adesão português a que se seguiu uma curta sessão de perguntas. Curiosamente foram os professores, e não os alunos, que colocaram as questões. A todos, o Presidente Português deixou a mesma mensagem: concentrem-se nos aspectos positivos, não dêem muita importância aos negativos.

Pode ser que depois das eleições a França e a Alemanha, os países que mais se opõem a uma adesão plena (propondo antes uma relação “privilegiada”), mudem de ideias. Ainda assim, a Turquia tem de fazer muitas reformas, tal como Portugal teve de fazer.

A União Económica e Monetária foi destacada por Cavaco Silva como uma “etapa histórica da integração europeias”, salientando que foi sob presidência portuguesa que se assinou o Tratado de Maastricht.

O Presidente chamou a atenção da sala para a importância de conjugar interesses nacionais com interesses europeus. Algo que a Turquia terá de fazer nos próximos anos, nomeadamente para cumprir os Critérios de Copenhaga instituídos pela UE.

Cavaco Silva concluiu que é preciso “mais Europa e não menos Europa”. A UE deve ser aberta ao mundo. A porta está entreaberta para a Turquia

Fonte: Sapo Online

Fórum Presumível Mundo Novo


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O novo passo do Presumível Mundo Novo, uma nova plataforma onde poderás ser informado, informar e, mais do que isso, discutir, argumentar, ensinar e aprender.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Monreal lança rede de 3 mil bicicletas de aluguer


Montreal lança rede de três mil bicicletas de aluguer
Montreal lançou três mil bicicletas de aluguer, baptizadas «Bixi», disponíveis de Maio a Novembro, através de uma assinatura de 78 dólares (49 euros), a maior rede do género na América do Norte.

Ao contrário do «Vélib» parisiense (bicicletas públicas de aluguer acessível) e do «Vélo´v» lionês, que serviu de inspiração à metrópole quebequense, as 300 estações de «Bixi», combinação de «Bike» e de «táxi», são autónomas, alimentadas a energia solar e ligadas à Internet por Wi-Fi.

Na hora dos desafios ambientais, «é preciso exemplos concretos de mudança», declarou o presidente da Câmara da cidade, Gérald Tremblay.

Fonte: Diário Digital

Eleições europeias: Mais poderes, menos interesse




Os partidos de Direita são favoritos nas eleições de Junho para o Parlamento Europeu, uma instituição com poderes crescentes mas longe dos cidadãos, que se deverão abster de uma forma maciça.

O único parlamento supranacional a ser eleito por sufrágio universal no mundo e a única instituição europeia a ser votada directamente pelos eleitores continua a ter um défice crónico de imagem junto dos cidadãos.

Os europeus não compreendem a importância do Parlamento Europeu e muitas vezes têm a impressão de que se trata de uma instituição para onde os partidos nacionais enviam os seus políticos em fim de carreira ou personalidades mal amadas para ganharem ordenados chorudos.

Fonte: LUSA (online)

Capital europeia da cultura, em 2012, será portuguesa


Vídeo

A cidade de Guimarães foi hoje à tarde oficialmente designada capital europeia da Cultura em 2012, em conjunto com a cidade eslovena de Maribor, durante uma reunião de ministros da Cultura da União Europeia, em Bruxelas.

Os ministros dos 27, entre os quais José António Pinto Ribeiro, adoptaram hoje formalmente a recomendação elaborada, no final do ano passado, pelo painel de selecção europeu de avaliação das candidaturas, que confirmou o preenchimento de todos os requisitos por Guimarães e Maribor.

A decisão de hoje encerra um processo de selecção iniciado há mais de dois anos, tendo a candidatura de Guimarães sido lançada no final de 2006 pela então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.

Portugal e Eslovénia tinham direito a apontar as duas cidades para 2012, tendo a escolha portuguesa recaído, em Outubro de 2006, em Guimarães, classificada pela UNESCO Património da Humanidade, enquanto a Eslovénia elegeu Maribor, a segunda principal localidade do país depois da capital Ljubljana.

A designação "Capital Europeia da Cultura", uma iniciativa da Grécia, foi aprovada pelo Conselho em 1985, com o objectivo de contribuir para a aproximação entre os povos europeus.

Lisboa, em 1994, e Porto, em 2001, neste caso em conjunto com a cidade holandesa de Roterdão, também já ostentaram o "título" de Capital Europeia da Cultura, este ano "nas mãos" de Linz (Áustria) e Vilnius (Lituânia).

Fonte: Diário de Notícias (online)



domingo, 3 de maio de 2009

Reservas da GALP abastecerão Portugal durante 21 anos



O presidente executivo da Galp Energia afirmou sexta-feira no Rio de Janeiro que o início da exploração das gigantescas reservas de petróleo ao largo da Bacia de Santos significam mais um passo para que Portugal consiga alcançar a auto-suficiência.

Manuel Ferreira de Oliveira afirmou, em conferência de imprensa, que as actuais reservas de petróleo e gás da Galp, avaliadas em 2,1 milhões de barris, "significam que, se fosse possível utilizá-las todas simultaneamente" a empresa seria capaz de "abastecer todo o mercado nacional durante 21 anos".

"Queremos crescer com os pés na terra, mas com a ambição firme de atingirmos a auto-sustentabilidade em termos de petróleo e gás", acrescentou.

Fonte: Jornal de Notícias Online

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Um dos próximos maiores exportadores de petróleo rejeita adesão na OPEP


"O mercado futuro decide mais do que a OPEP". A afirmação é do presidente brasileiro, Lula da Silva, durante a cerimónia de início de produção do primeiro petróleo em Tupi.

O chefe de Estado deixou ainda outro aviso: o Brasil deve estabelecer com urgência um novo marco regulatório para a indústria do petróleo que permita ao Estado tirar mais proveito de sua riqueza, reafirmando que os direitos dos actuais concessionários não serão afectados.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP, regulador) calcula que as reservas em áreas do pré-sal, cuja exploração já foi concedida, podem alcançar os 80 mil milhões de barris de petróleo, quase seis vezes mais do que as actuais reservas comprovadas do Brasil (de 14 mil milhões de barris).

Segundo o responsável da Petrobras, a petrolífera estatal brasileira, Sérgio Gabrielli, Tupi é a maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos e sua produção começou muito bem, "com um petróleo cru de grande qualidade (28 graus na escala API), fluindo como era esperado".

O presidente Lula da Silva realçou que o Brasil deu início hoje a uma "nova era" no sector petrolífero ao extrair os primeiros barris de petróleo do campo de Tupi, na bacia de Santos.

Trata-se da maior jazida marinha de petróleo descoberta no país, com reservas calculadas entre 5 mil milhões e 8 mil milhões de barris.

A "nova era" permitirá ao Brasil tornar-se um dos maiores produtores mundiais de petróleo e, inclusive, exportador, afirmou Sérgio
Gabrielli.

Tupi, em águas muito profundas do oceano Atlântico, na Bacia de Santos, a cerca de 290 quilómetros do litoral, é a primeira jazida que o Brasil começa a explorar no chamado pré-sal, um novo horizonte de prospecção situado a 7 mil metros de profundidade e abaixo de uma camada de sal de aproximadamente 2 mil metros.

O pré-sal, com cerca de 8 mil quilómetros quadrados de extensão e de frente para os litorais de quatro estados -Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo -, pode transformar o Brasil em um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo, segundo cálculos da Petrobras.

Fonte: Diário Económico Online

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sábado, 4 de abril de 2009

Gelo da Antártida está a derreter mais depressa do que se pensava

O Instituto Geológico dos Estados Unidos revelou hoje que as alterações climáticas registadas no planeta estão a derreter os glaciares antárcticos muito mais rápido do que se pensava, tendo-se verificado o desaparecimento de uma plataforma de gelo inteira.

Segundo o instituto norte-americano, as últimas imagens de satélite mostraram que pelo menos uma das enormes plataformas de gelo da região desapareceu totalmente e outra perdeu 13 fragmentos com a superfície de cerca de 8.500 quilómetros quadrados.

Apesar de já se saber a plataforma Wordie estava em retracção, a análise das imagens revelou, pela primeira vez, que esta "desapareceu completamente", indicou o instituto.

Além disso, acrescentou, confirmou-se que parte da plataforma Larsen já não existe.

"Esta análise proporciona o primeiro cenário detalhado das mudanças registadas nos glaciares e no gelo das costas da Antártida", explicou o secretário do Interior dos Estados Unidos, Ken Salazar.

"O rápido desaparecimento dos glaciares demonstra, uma vez mais, as consequências profundas que as alterações climáticas estão a registar no nosso planeta e que estão a ser mais rápidas do que se pensava", acrescentou.

"Esta continuada e contínua redução dos glaciares é uma chamada de atenção às mudanças que estão a ocorrer e para as quais é necessário estarmos preparados", alertou a especialista em glaciares do Instituto Geológico Jane Ferrigno.

"A Antártida tem um interesse especial porque contém cerca de 91 por cento de todos os glaciares da Terra e uma alteração em qualquer parte da plataforma de gelo pode significar grandes perigos para a sociedade", disse.

O anúncio de hoje foi feito dois dias antes de se celebrar em Washington o 50º aniversário do Tratado Antárctico, com um encontro dos países que subscreveram o acordo, e que será encabeçado pela secretária de estado norte-americana Hillary Clinton.

Fonte: LUSA

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terça-feira, 31 de março de 2009

Dívida portuguesa deve atingir os 86% do PIB em 2010



A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que a dívida pública portuguesa cresça para 85,9% do PIB no próximo ano.

As previsões da OCDE divergem das do Governo Português. No Orçamento de Estado Suplementar, a previsão do Executivo de José Sócrates aponta para que a dívida pública atinja 70,5% do PIB no próximo ano.

A confirmar-se esta previsão da OCDE, e o peso da dívida pública portuguesa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) ficará acima da média dos países da zona euro, que deverá ser de 84,4% em 2010.

A previsão de 85,9% para Portugal é mesmo o oitavo valor mais elevado numa lista de 25 países divulgada hoje pela OCDE.

(...)

Uma nota dos redactores do blog:

Ainda assim, o Orçamento de Estado Suplementar apresenta os seguintes dados:

  • Dívida pública consolidada (% PIB)

Ano Valor
2007 63,6
2008 65,9
2009 69,7e
2010 70,5e
2011 70e

e - estimativa


Fonte (do texto e da tabela): Diário Económico

Outra nota dos redactores do blog:

É de salientar que o valor máximo de dívida pública de um Estado-Membro da União Europeia está estabelecido no PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento) em 60%.

sábado, 28 de março de 2009

Irão e NATO ... reiniciam.


Pela primeira vez nas últimas três décadas, a Organização do Atlântico Norte manteve conversações com um diplomata iraniano. Ainda que apenas a um nível informal. A revelação foi feita por Martin Erdmann, negociador da NATO, que confirmou ter estado reunido com o embaixador iraniano para a União Europeia, Ali-Asghar Khaji.
O encontro decorreu há menos de três semanas e terá tido como tema principal o Afeganistão.Recorde-se que o presidente dos EUA, Barack Obama, tem vindo a realçar a importância do papel do Irão no combate aos talibãs e que Teerão já confirmou a presença na cimeira sobre o Afeganistão que decorrerá em Haia, na próxima semana.

Fonte: TVNET

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Obama e Medvedev a 10 de Abril



O primeiro encontro dos presidentes da Rússia e Estados Unidos, Dmitri Medvedev e Barack Obama, que se realizará no dia 01 de Abril, vai marcar uma nova etapa nas relações entre os dois países, declarou hoje o assessor do Kremlin para assuntos internacionais.

Serguei Prikhodko afirmou aos jornalistas que os presidentes deverão "acertar os relógios", fazer um inventário de todos os aspectos da agenda russo-americana e pôr em marcha uma nova etapa nas relações entre os dois paísex.

"Temos em conta que o primeiro encontro terá um carácter de tiro de partida. Cada uma das partes trará as suas prioridades, os seus acentos e a sua visão da política externa", declarou.

Serguei Prikhodko chamou a atenção para as intenções construtivas da nova administração norte-americana para "corrigir as relações bilaterais, pôr em andamento um trabalho conjunto baseado no pragmatismo, no reconhecimento dos interesses mútuos e sem nenhum tipo de preconceitos ideológicos".

Ao mesmo tempo, o assessor do Kremlin sublinhou que "mantendo posturas realistas, entendemos perfeitamente as contradições que nos dividem e não temos ilusões de que serão fáceis de superar".

O funcionário russo informou também que Medvedev irá propôr ao seu homólogo norte-americano a monitorização conjunta das ameaças de mísseis, como alternativa ao sistema norte-americano de defensa anti-míssil na Europa.

"Recordaremos a nossa proposta de vigiar de forma conjunta as ameaças de mísseis na direcção sul", sublinhou.

Serguei Prikhodko revelou também que Medvedev e Obama irão abordar assuntos relacionados com a não proliferação de armas atómicas, a luta contra o terrorismo nuclear, a crise financeira e a proposta russa de reformulação da estrutura europeia de segurança.

Os dois presidentes "analisarão com detalhe a problemática norte-coreana e iraniana", especialmente a nova estratégia diplomática de Obama face a Teerão.


Fonte: LUSA

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quinta-feira, 26 de março de 2009

O mundo não vai virar à esquerda











Como quem escreve não deve ter medo de correr riscos, arrisco: o mundo não vai mudar à esquerda. A interrogação resulta de quatro evoluções recentes: a eleição de Obama, o suposto "fim do neoliberalismo", o reforço da intervenção do Estado na economia, e a subida da extrema-esquerda, de inspiração marxista, nas sondagens em muitos países europeus.

Comecemos pelo último ponto, o menos relevante de todos. O crescimento da esquerda radical, acabará por enfraquecer a esquerda. A natureza reaccionária do seu pensamento impede-a de se tornar numa alternativa viável de governo. Pior do que isso, dada a atracção ideológica dos seus argumentos para muitos membros da esquerda moderada, irá contribuir para atrasar o ajustamento doutrinal dos socialistas democráticos aos desafios colocados pela globalização. A confusão e as divisões daí resultantes irão ajudar muitos partidos de centro-direita a ganhar eleições.

A eleição de Obama como Presidente dos Estados Unidos é bem mais importante. A coligação social que o levou à Casa Branca trouxe ao poder (num sentido mais alargado, e não apenas em termos de governo) sectores da sociedade norte-americana até aí afastados de ‘Washington'. Neste sentido, assistiu-se a uma mudança importante nos Estados Unidos. Convém, no entanto, não exagerar. Falar de uns Estados Unidos "sociais-democratas" é manifestamente um exagero. Há um ano atrás, os mesmos que celebram agora a "social-democracia" americana, referiam-se com preocupação aos "valores conservadores" dos norte-americanos e ao seu extremo apego ao "capitalismo". Estas características nacionais e culturais não desaparecem com uma eleição presidencial. Desconfio que esta crise não irá enfraquecer o conservadorismo ou a economia de mercado nos Estados Unidos.

O "fim do neoliberalismo" é um chavão fácil, com fins ideológicos; não é uma explicação da realidade. Pretende-se utilizar o fracasso de um sistema financeiro mal regulado para atacar a economia de mercado. É bem mais difícil construir uma alternativa que garante a prosperidade económica e a justiça social da maioria dos cidadãos. A correcção e a reforma da economia de mercado são dois dos grandes desafios do início do século XXI. Outro é o modo como se lida com a globalização. Esta crise marca também o reforço do poder do mundo não-ocidental, especialmente da Ásia. Esta transformação global vai afectar, irremediavelmente, o modelo económico e social do capitalismo ocidental e europeu. Os partidos políticos, à esquerda e à direita, devem encontrar respostas para estas questões. Quem o fizer passará, nos próximos anos, mais tempo no governo. Até agora, ainda não vi algum sinal que indique que a esquerda está melhor preparada para o fazer.

Quanto ao peso do Estado na economia, não é sinal de viragem à esquerda, mas de pragmatismo e urgência em tempo de crise. Além disso, a identificação entre intervenção estatal na economia e esquerda diz-nos apenas parte da verdade. Há fortes tradições na direita que sempre defenderam o dirigismo económico. O aumento da intervenção do Estado na economia não beneficia naturalmente a esquerda. Tradicionalmente, uma certa direita sempre se deu muito bem nestes terrenos estatais. A questão central não é saber se o mundo está a virar à esquerda, mas perguntar quais serão as esquerdas e as direitas que sairão desta crise?


Autor: João Marques de Almeida, Professor universitário
Fonte: Diário Económico

domingo, 22 de março de 2009

Alerta das Nações Unidas para a falta de água


A escassez de água é cenário com probabilidade agravada, se não for feito melhor uso deste recurso, lembram as Nações Unidas, que apelam à redução da poluição pelos países ricos. As alterações do clima podem trazer mais sede.


Perto da nascente ou da foz de um rio, todas as populações do Mundo estão no mesmo barco, afirma um documento da ONU a propósito do Dia Mundial da Água, que hoje é assinalado. Para 2009 a chamada de atenção recai nas águas partilhadas por dois ou mais países, trate-se de rios, lagos ou aquíferos subterrâneos.

Isso acontece em 263 situações e envolve 145 países, numa realidade natural que abrange metade da superfície sólida da Terra. Nos últimos 60 anos, contabiliza a ONU , foram estabelecidos 200 acordos bi ou multilaterais e registaram-se 37 casos de conflitos violentos entre Estados pela posse de água.


O apelo à partilha da água com gestão também partilhada é lançado perante a perspectiva de um agravamento da disponibilidade do recurso: estão em causa, lembram as Nações Unidas, as alterações climáticas (com previsíveis secas em muitas regiões e arrastando também o degelo dos glaciares).


Mas não é só a disponibilidade que poderá fazer com que em 2025 cerca de 1.800 milhões de pessoas vivam em zonas com absoluta escassez e dois terços da humanidade sofram restrições no abastecimento. Os países industrializados estão a poluir os rios ao lançarem neles resíduos que em 70% do volume não foram tratados.

Os rios transfronteiriços foram objecto de uma Convenção adoptada pela ONU em 1997, mas o documento não entrou em vigor, porque apenas 16 dos 35 países necessários a ratificaram.


Do Fórum Mundial da Água, que hoje encerra em Istambul após uma semana de trabalhos, as agências noticiosas dão conta das três grandes forças ali representadas: governos (70 ministros, entre os quais o ministro do Ambiente português), organizações não-governamentais e empresas do sector da água e saneamento.

É esperado que a reunião produza um documento final, mas ontem ainda não havia consenso sobre a proclamação do acesso à água como direito fundamental do ser humano ou necessidade fundamental. Em cada 15 segundos morre uma criança por doenças relacionadas com a falta de água

Fonte: JN

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sábado, 21 de março de 2009

EUA quer reiniciar com Irão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs "um novo começo" nas relações com o Irão. Uma oferta recebida "favoravelmente" mas com prudência, com Teerão a pedir actos concretos do lado norte-americano.

Barack Obama tomou uma iniciativa histórica: dirigiu-se directamente aos líderes iranianos, através de uma mensagem vídeo, e mostrou-se disposto a ultrapassar 30 anos de relações hostis. A mensagem foi acolhida "favoravelmente" mas Teerão quer mais e pediu actos concretos que permitam reparar os "erros passados".

"Nesta época de novos começos, quero falar claramente aos líderes iranianos", disse o presidente dos Estados Unidos, numa mensagem de vídeo dirigida tanto ao regime islâmico como ao povo iraniano por ocasião da grande festa de Norouz, celebrada este ano a 20 de Março.

"A minha administração está disposta a praticar uma diplomacia que trata a totalidade dos problemas que temos perante nós e a procurar estabelecer relações construtivas entre os Estados Unidos, o Irão e a comunidade internacional. Este processo não progredirá pela ameaça. Procuramos pelo contrário um diálogo honesto e fundado no respeito mútuo", disse Obama, numa mensagem legendada em farsi.

"Acolhemos favoravelmente a vontade do presidente norte-americano de pôr lado as diferenças passadas, mas o meio para lá chegar não é pedir ao Irão que esqueça unilateralmente a atitude agressiva dos Estados Unidos no passado", afirmou Ali Akbar Javanfekr, o conselheiro de imprensa do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

"Os Estados Unidos devem reconhecer os seus erros passados e repará-los para pôr de lado as diferenças entre os dois países", acrescentou.
Vários dirigentes europeus, entre os quais o presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel, saudaram a iniciativa de Barack Obama. "Trata-se de uma mensagem muito construtiva", resumiu, por seu lado, o chefe da diplomacia da União Europeia, Javier Solana.

A tensão entre os EUA e o Irão é muito pesada, estando as relações diplomáticas cortadas desde 1980 e a possibilidade de uma intervenção militar foi mantida em aberto pelos norte-americanos decididos a impedir que o Irão obtenha armamento nuclear.

Fonte: Jornal de Notícias

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terça-feira, 17 de março de 2009

60% de vento


Chegar a 2020 com 60 por cento dos lares europeus a serem abastecidos por energia eólica é o objectivo traçado pela EWEA numa reunião que começou ontem em Marselha. Segundo a Associação Europeia para a Energia Eólica, essa quantidade corresponderia a uma capacidade instalada de energia eólica de 230 gigawatts, um acréscimo de 50 gigawatts face à meta anteriormente traçada.

Arthouros Zervos, presidente da associação, frisou, no entanto, que os planos apenas deverão ser cumpridos se todos os Estados membros cumprirem com os prazos e adesões previstas nas directivas europeias, que apontam Junho de 2010 como a data em que cada país membro conte com um Plano Nacional de Acção detalhado e as metodologias a seguir no campo das energias renováveis.

Estima-se que a energia gerada pelos 230 gigawatts seria suficiente para abastecer o equivalente a 135 milhões de lares de média dimensão na União Europeia, o correspondente a entre 14 a 18 por cento da procura eléctrica em 2020.

O comissário europeu para a Energia, Andris Pielbags, afirma que "a energia eólica pode substituir em grande parte os combustíveis contaminantes dos quais dependemos actualmente".

Segundo a
Comissão Europeia, 3,5 por cento das reservas certificadas de carvão estão na UE embora os países da União Europeia tenham apenas 2 por cento das de gás, menos de 2 por cento das de urânio e abaixo de 1 por cento das de petróleo de todo o mundo.


Fonte: TeK

17.03.09

Portugal estreita relações com a Jordânia


A Jordânia quer que o peso das energias renováveis passe de 1% para 9% em 2020 "e Portugal quer contribuir para esta decisão", disse Manuel Pinho no "Jordan Business Forum".

Este seminário envolveu empresários jordanos e portugueses, com o objectivo de abrir caminho ao estabelecimento de várias parcerias, nomeadamente no que diz respeito ao "domínio da energia e dos recursos geológicos, com destaque para as energias renováveis".

Manuel Pinho disse que este encontro pretende identificar terrenos comuns para oportunidades de negócio com a prioridade a ser colocada no Turismo e Energia.

Para o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, as possibilidades são muitas, nomeadamente em áreas como caminhos de ferro, energia, farmácias e transportes onde a Jordânia tem projectos ao alcance de Portugal.

Já o ministro do comércio e indústria da Jordânia, Amer Hadidi, disse na mesma ocasião que quer expandir a relação económica entre os dois paises.

"A Jordânia admira Portugal e quer convidar empresários portugueses a investir na Jordânia", um país que nos ultimos três anos cresceu acima dos 6% e que além de uma localização estratégica no Médio Oriente oferece incentivos ao investimento como a isenção fiscal", disse.

Para o presidente da AICEP, Basílio Horta, o objectivo desta reunião é melhorar a relação comercial entre os dois países que "está longe de alcançar o seu potencial máximo".

Basílio Horta referiu que o volume de trocas duplicou para 28 milhões de euros, mas considera que este número ainda é reduzido. O mesmo responsável revelou ainda que a curto prazo, a AICEP pretende abrir uma delegação em Amã.


Fonte: Diário Económico (online)

17.03.2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Uma luta pela água


O maior encontro mundial sobre água começa hoje em Istambul, Turquia, onde são esperados cerca de 200 ministros de todo o mundo e representantes de mais de 300 organizações para debater e propor soluções sustentáveis para o consumo da água.

Portugal participa no 5.º Fórum Mundial da Água e vai tentar chamar a atenção para a questão da seca e escassez de água, um problema até há pouco tempo considerado exclusivo dos países do sul da Europa.

Sob o lema 'Superando a escassez da água, rumo à sustentabilidade’, o stand português no Fórum conta com um programa intenso de encontros que pretendem mostrar e debater os projectos nacionais, mas também as relações com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O encontro, que se realiza de três em três anos, pretende ser um ponto de viragem para a gestão dos recursos hídricos no Planeta, alertando a comunidade internacional para a questão. No final da semana, cerca de 200 ministros de todo o mundo deverão adoptar o ‘Istambul Water Guide’.


Fonte: SOL (online)
16.03.09